Investir para Multiplicar as Poupanças

By 18:04

 

Em tempo de instabilidade financeira, rentabilize as poupanças, mesmo que modestas e para isso deixo-lhe aqui 6 dicas a não se esquecer: 

1ª- Escolha os produtos adequados ao seu perfil e capital. Se tem menos de € 5000, não siga soluções para montantes superiores, em regra, mais ambiciosas e arriscadas. Mas o inverso não se aplica. Com um património mais elevado, por exemplo, € 20 000, pode e deve apostar em produtos mais defensivos, para não correr demasiados riscos.

2ª- Para não correr riscos e, pelo menos, recuperar o que investiu, opte por depósitos a prazo ou certificados de aforro. Quanto mais riscos correr, maior a probabilidade de lucro, mas também de prejuízo.

3ª- As aplicações de capital garantido, que permitem recuperar o dinheiro de um dia para o outro, como alguns depósitos a prazo, são menos rentáveis do que os produtos a longo prazo, como acções.

4ª- Os pequenos investidores têm dificuldade em diversificar. Para pequenas somas, opte por fundos, por exemplo. Diversifique sem dispersar por dezenas de aplicações.

5ª- Quem investe somas avultadas está numa situação privilegiada. Pode negociar com o banco melhores taxas de juro e comissões menos elevadas.

6ª- Dentro de certos limites, é possível prever a evolução do mercado, com base em informações fiáveis e análises objectivas. Não receie as flutuações e aprenda a tirar proveito delas. Ninguém pode dizer com segurança se, a curto prazo, a Bolsa vai subir ou descer. Contudo, após um longo período de sobrevalorização, é de esperar uma descida e vice-versa. Seja dinâmico, mas não instável. Uma mudança repentina pode arruinar o esforço de vários meses ou anos. É o caso do investidor com acções, que entra em pânico e vende tudo à primeira quebra na Bolsa.


Fuja de Maus Conselhos

-Não basta juntar dinheiro, é preciso geri-lo bem para multiplicar o capital e diminuir os riscos de perda. Procure aplicações adequadas às suas expectativas (quando vai precisar de o reaver) e perfil de risco.

-Cuidado com os conselhos dos bancos. Por vezes, os produtos que vendem são pouco adequados para o cliente. O aforrador deve pedir o máximo de informação e ler as letrinhas miúdas dos panfletos. Por exemplo, as campanhas dos planos de poupança-reforma são agressivas, mas este produto não se destina a todos. Invista só a partir dos 40 anos e até ao valor que, em cada ano, permite a dedução fiscal máxima. Se tem menos de 50 anos, prefira fundos PPR com acções e potencial de valorização de superior. Com mais de 50 anos, aposte num seguro PPR que garanta o capital.

Agora só lhe resta pegar nas suas poupanças, seguir estes conselhos e esperar que os lucros caiam do "céu". Se é uma dessas pessoas que gosta de investir, relate a sua experiência aqui com os leitores do Saber-Geral.

Até Já.

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